Hoje dei por mim em mais um daqueles dias em que tenho a certeza de que
tenho que fazer alguma coisa da minha vida. Dei por mim a pesquisar novamente
alternativas para ser uma trabalhadora independente e tomar conta de uma das
coisas de que sinto mais falta que é do MEU tempo.
Dou por mim a ler sobre mulheres que contam, na primeira pessoa, como
trabalham a partir de casa, como gerem o SEU tempo e o que eu leio é que são
mais felizes do que eu e vivem mais do que eu.
De toda esta frustração vem a angústia e a derrota de não fazer nada, além
de me lamentar, para que isso aconteça. Amanhã, se o humor estiver diferente,
continuo sem o meu tempo com a diferença de não dará direito a post aqui no
sótão.
Tenho para mim que, embora tenha criado uma armadura para esconder este
facto, já me convenci que sou pouco daquilo que quero mesmo ser e pouco farei
para chegar lá. Habituo-me a seguir com a maré, sem nada fazer para me
sobressair, provavelmente à espera de alguma coisa que me faça caminhar no
sentido do qual me lamento e que me carregue às costas até ao cume da minha
realização.
“Não fazer nada por isso” eis a definição de mim, hoje.
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