Depois de te ler, fiquei triste.
Nas tuas palavras o peso da saudade e do sacrifício, apesar do teu próprio conforto, em saberes que estás a fazer o que tem que ser feito.
Tenho o peito rachado por saber que não é possível aliviar-te dessa tua realidade, que não a pediste, não a imaginaste, não a merecias.
Não encontrei, por mais que procurasse, relendo-te vezes sem conta, as características que te fazem una e que me fazem apreciar o teu humor, o teu sarcasmo e a tua aguçada ironia.
Mesmo nesse tormento, guarda-te. Não Te esqueças, não Te vás embora de ti, não Te apagues no meio de quem “estás” agora, porque o que terá que sobrar de tudo isto é continuares a ser tu. Mais forte, com cicatrizes, mas sempre tu.
Foste, até hoje, a única pessoa que me mostrou perceber, como mais ninguém, a importância de um abraço.
Foste até hoje, a pessoa que mais vezes riu exatamente do mesmo que eu.
Foste até hoje, a única pessoa que me levou a passear no Parque da Cidade!
Poderia dar muitos mais exemplos e sei que o farei no futuro, porque tens sido, na minha vida, única em muitas coisas.
Abraço apertadinho, Amiga!
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